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8 dicas para entender e renegociar suas dívidas!

Postado em 27 de Janeiro de 2023 Notícias de Gestão

Se a sua empresa se apertou e está com dificuldades para manter o caixa no positivo, entender e renegociar suas dívidas pode representar uma ótima saída para o negócio. Assim, você obtém taxas de juros melhores em seus compromissos mensais, além de não deixar o passivo crescer.

Por meio de boas dicas, você consegue organizar as contas, trazendo mais segurança para as operações. Sabemos que, no dia a dia da empresa, situações inesperadas podem acontecer e acabar comprometendo a saúde financeira do negócio. Mas é importante não esperar muito para resolver o problema quando as dívidas aparecem.

Quer descobrir como fazer negociações com os credores? Então continue lendo e confira todas as dicas que separamos para você resolver de vez a sua situação financeira!

Qual é a importância da renegociação de dívidas?

Fazer a negociação de dívidas pode gerar muitos benefícios para a empresa e ajudar no crescimento em longo prazo. Por meio de boas ações, você mantém seu fluxo de caixa no verde e aumenta a saúde do seu negócio. Veja a seguir quais são as vantagens de saber como fazer essa negociação.

Prevenção de novas dívidas

Se a empresa começar a ter dificuldades financeiras, é importante parar e planejar uma boa forma para se livrar delas e garantir a saúde do negócio. Boa parte das instituições fecha devido à má gestão dos recursos.

Ao entender e renegociar suas dívidas, você tem um respiro para fazer planos de como melhorar o fluxo de caixa e evitar que seu estabelecimento volte a ficar no vermelho.

Aumento de credibilidade

Quando sua empresa não está endividada, fica mais simples fazer acordos com fornecedores. Assim, você consegue mais prazo para pagar e melhores condições na negociação.

Além disso, ao organizar suas despesas e manter tudo em dia, pode ser mais fácil conseguir descontos nas compras do negócio, pois a imagem que ele terá no mercado será positiva. Isso reduz os custos de crédito e permite conseguir empréstimos com mais facilidade.

Controle da situação

Em um momento de dificuldades nas contas do seu negócio, pode ser difícil manter o controle de tudo. São muitas cobranças, juros crescentes e multas por atrasos, tornando a situação insustentável.

Ao entender e renegociar suas dívidas você tem a chance de assumir o controle de uma vez por todas e assegurar que, por meio de um bom planejamento financeiro, tal cenário não volte a acontecer.

Por que entender e renegociar as dívidas?

Renegociar as dívidas e sair do vermelho é importante para a saúde financeira do seu negócio tanto no presente quanto no futuro. As dívidas podem negativar o nome da sua empresa, gerando maiores restrições de crédito, por exemplo.

Além disso, com os juros sobre o valor a ser pago, a dívida se torna uma bola de neve e, em médio prazo, pode gerar inclusive problemas de gestão do negócio, pela falta de recursos. A imagem da empresa também fica comprometida, prejudicando parcerias que seriam valiosas para o seu crescimento.

Mas o que fazer para entender e renegociar suas dívidas? É o que vamos ver a seguir, confira!

1. Organize as dívidas

O primeiro passo para entender e renegociar suas dívidas é saber o que deve ser pago. Passe um pente fino em todas as contas para conferir quais são os valores cobrados e a taxa de juros de cada despesa.

Assim, você tem uma visão mais clara sobre o aspecto financeiro do negócio e, a partir disso, pode traçar estratégias realmente eficazes para quitar as dívidas. Tenha isso muito bem organizado porque, na hora de falar com os credores, você vai saber exatamente quais pontos abordar.

2. Priorize as dívidas a pagar

Se o seu negócio tiver diversas dívidas para pagar também é importante definir prioridades para facilitar a quitação de todas elas. A organização facilita a priorização das dívidas. Dessa forma, você identifica o que é urgente e o que não precisa estar em primeiro plano agora.

Só você pode definir quais das suas dívidas são prioridade, mas geralmente se encaixam nessa categoria as dívidas que:

  • podem impedir que as operações do negócio continuem, como conta de água, luz ou internet;
  • podem fazer com que você perca algum bem importante;
  • têm juros muito altos e cujo valor aumenta rápido de um mês para o outro;
  • estão há mais tempo atrasadas.

 

Quando tem muita coisa para pagar, é natural se perder e não saber exatamente por onde começar. Por isso vale a pena organizar tudo e depois ver o que é prioridade para estabelecer uma ordem de quitação ou de negociação.

3. Descubra a fonte das dívidas

Pensando nos aprendizados para o futuro, é interessante entender a origem das suas dívidas, também para saber por que a sua empresa não conseguiu os recursos necessários para a quitação. A organização, como vimos, vai ajudar bastante a ter uma visão completa do seu financeiro, contribuindo na hora de compreender o porquê de cada dívida.

Alguns fatores que podem fazer com que empresas se endividem são: empréstimos, fluxo de caixa negativo e baixa nas vendas. Às vezes, o empreendedor pede um empréstimo no banco, com um objetivo que acaba não trazendo o retorno financeiro esperado. Isso dificulta na hora de cobrir o valor recebido e pode gerar dívidas, especialmente devido aos juros cobrados.

O fluxo de caixa negativo por causa de um aumento de gastos pontuais, por exemplo, também contribui para criar dívidas, quando as vendas não acompanham esse movimento.

Uma baixa inesperada nas vendas também pode mexer com a estrutura financeira da empresa, caso ela não esteja preparada e não tenha uma reserva de emergência para momentos como esse.

O importante aqui é entender e analisar os motivos que levaram você a contrair dívidas. Com isso, terá mais conhecimento e controle sobre o seu negócio, evitando que essa situação acontecça novamente.

4. Elabore um plano de pagamento

Agora que você já identificou a origem das dívidas, é hora de elaborar um plano de pagamento. Uma opção é o corte de despesas. Analise suas finanças para identificar se há gastos desnecessários. Assim, esses recursos podem ser redirecionados ao pagamento das dívidas.

No seu plano, anote o valor a ser pago e o quanto você tem disponível para quitar as dívidas. Com isso, é possível entender o montante que falta. Com os recursos já existentes, você pode adiantar uma parcela do pagamento, gerando mais confiança por parte do credor em relação à sua empresa.

Pense em estratégias e prazos para adicionar ao seu plano. Isso vai ser fundamental no momento de falar com os credores. Um dos elementos que não podem faltar na hora de pensar em formas de quitar suas dívidas é a projeção do fluxo de caixa, como veremos a seguir.

5. Projete o fluxo de caixa

A projeção do fluxo de caixa é importante para renegociar suas dívidas porque mostra que você tem uma estratégia traçada e metas a cumprir. Com isso, é possível estabelecer prazos mais realistas para o pagamento.

Para realizar essa projeção, é interessante analisar o seu histórico de vendas e gastos, além de levar em consideração as perspectivas para o setor no qual o seu negócio está inserido.

Assim, você sabe o valor que estará disponível para o pagamento das dívidas e quando isso deve acontecer. Munindo-se de todas essas informações, você se prepara para o próximo passo, que é a conversa com o credor.

6. Converse com o credor

Esse é o momento de realmente renegociar suas dívidas. Para isso, é importante chegar nessa hora com o maior número de informações sobre o aspecto financeiro do seu negócio.

Isso porque você precisa mostrar para o credor o seu comprometimento em pagar as dívidas e que tem os recursos necessários para fazer isso em determinado prazo. Quando você consegue dar uma perspectiva para o credor, isso aumenta a sua credibilidade, gerando uma relação de confiança com ele.

É importante conversar sobre prazos, valores e taxas de juros, em busca de um cenário positivo para ambos os lados. Com os passos anteriores, você deve saber o quanto terá disponível e em quanto tempo, o que facilita na hora de renegociar as dívidas.

7. Pesquise alternativas

Além de conversar com o credor, pode ser uma boa pesquisar alternativas para pagar a dívida. Por exemplo, caso a taxa de juros esteja baixa e represente uma economia em relação ao que está sendo cobrado, solicitar um empréstimo para quitar seus compromissos pode representar uma saída interessante.

Agora, se sua conta for com o banco, vale investigar se não há opção para transferir a despesa para outra organização que ofereça condições melhores. Ao efetuar a pesquisa de mercado é plausível entender quais são as possibilidades para você sair da situação difícil.

Além disso, analise prazos e condições de pagamento e coloque tudo na ponta do lápis, a fim de encontrar o caminho ideal. Existem diversas chances para você sair da dívida e fazer sua empresa se tornar sustentável.

8. Defina um limite

É importante ter em mente quais são os valores nos quais sua empresa vai permanecer confortável e, desse modo, ter condições de pagar. De nada adianta conquistar um acordo pelas dívidas, mas que você não vai conseguir honrar.

Portanto, antes de partir para as negociações, tente entender o fluxo de caixa da organização e estabeleça os valores limites que podem ser despendidos para pagar o acordo feito. Assim, é possível sair das dívidas e manter a empresa em ordem.

Agora que você já sabe como fazer boas negociações de dívidas, é hora de compreender quando é preciso fazê-las. A seguir, apresentamos algumas informações que podem ajudar muito a negociar no tempo adequado.

Como entender o melhor momento para negociar?

Caso a empresa acabe entrando em dívidas difíceis de sair, é importante avaliar um momento para renegociar em que será possível honrar com o compromisso assumido. Assim, vale atentar à situação do fluxo de caixa do negócio para não comprometer as demais despesas.

Outro ponto que pode ser analisado é a época do ano. Por exemplo, existem meses em que as despesas são mais elevadas devido ao pagamento de impostos. Por isso é bom verificar esse aspecto e evitar se comprometer nesse período.

Pode-se investigar a entrada de receitas para fazer a renegociação também. Se a dívida tem potencial para ser quitada em um período mais curto, aproveitar períodos sazonais de aumento de vendas pode ser uma saída. Outra possibilidade é atentar às baixas de juros para conseguir reduzir seus custos com esse tipo de pagamento.

Portanto, ao analisar tais situações certamente você vai encontrar as melhores possibilidades para fazer um ótimo negócio e limpar o nome da empresa. Assim, sua credibilidade aumenta e as finanças da organização ficam em dia.

Como comentamos, também é possível transferir suas dívidas para outras instituições financeiras que oferecem melhores condições de pagamento. Então, vale pesquisar as alternativas e decidir qual a melhor para o seu negócio.

Como evitar novas dívidas?

De nada adianta você se esforçar para entender e renegociar suas dívidas atuais se continuar fazendo dívidas novas. É verdade que a empresa sempre terá contas, mas é possível manter um equilíbrio entre o valor que sai e aquele que entra para não acabar caindo no vermelho de novo.

Agora que você já entendeu como se organizar para acabar com as dívidas, listamos a seguir algumas dicas e ações que podem contribuir para que seu negócio não fique endividado mais uma vez. Veja só!

1) Crie um planejamento financeiro

O planejamento financeiro é muito importante para você tomar boas decisões nos momentos mais adequados. Ele funciona como uma espécie de manual, que vai indicar a hora certa para essa ou aquela ação ou investimento. Reúne metas e objetivos para que você não acabe se perdendo com as contas do seu negócio.

Com esse documento, você não vai apenas organizar as dívidas, como a gente já ensinou a fazer, mas vai colocar em ordem todo o setor de finanças, para que possa entender a realidade do seu empreendimento, gerenciar custos, despesas e recursos da melhor forma.

2) Tenha um capital de giro

É muito comum encontrarmos negócios que precisam vender naquele dia para que possam pagar as contas do dia seguinte. Se não houver uma entrada imediata de valores, também não existe dinheiro em caixa para arcar com os compromissos.

Esse tipo de problema acontece principalmente quando não há um capital de giro reservado. Esse valor é o montante que fica guardado para a empresa utilizar, uma espécie de reserva, digamos assim, para recorrer a ele quando necessário e repor logo em seguida para que nunca falte.

Ter um capital de giro evita que você atrase suas contas e ainda amplia seu poder de negociação por conseguir pagar à vista para depois repor esse montante. No final, gera uma economia significativa.

3) Controle o fluxo de caixa

Qualquer negócio tem um custo operacional. Por mais baixo que ele seja, é preciso que haja a entrada de determinado valor para que compense manter as portas abertas naquele dia. Você sabe quanto custa as operações do seu empreendimento ao longo de um dia inteiro?

Essa informação é crucial para que consiga controlar o fluxo de caixa. O ideal é que isso seja feito todos os dias para verificar no final do expediente se o caixa fechou no verde ou no vermelho.

Sem controlar o caixa você pode não perceber que a empresa não está faturando tanto quanto deveria para manter suas operações. No final, isso pode gerar problemas porque não haverá dinheiro suficiente para arcar com os compromissos.

4) Procure as melhores condições

Evite tomar decisões impulsivas quando se trata de investir valores no seu negócio. O ideal é sempre procurar as melhores condições para que você consiga fazer aquisições de produtos, serviços ou insumos por um cisto mais atrativo.

Às vezes, trocar de fornecedor pode ser a melhor alternativa para fazer economia. Também pode existir um momento mais propício para contratações e negociações, quando a oferta estiver com um valor mais baixo, por exemplo. Faça pesquisas antes de tomar qualquer decisão e sempre procure negociar.

5) Utilize uma boa ferramenta de finanças

A tecnologia pode ser utilizada para facilitar a gestão das finanças do seu negócio. Procure por uma boa ferramenta para automatizar processos, centralizar informações e obter relatórios sobre a situação financeira do seu empreendimento.

Esse tipo de ferramenta também pode gerar lembretes para que você não acabe esquecendo os prazos das suas contas. E ainda, ajuda a fazer projeções e simulações para que você possa tomar as melhores decisões sem comprometer a saúde financeira. Sem falar que evita erros e equívocos que podem fazer com que as contas não fechem.

https://blog.stone.com.br/8-dicas-para-entender-e-renegociar-suas-dividas/