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Formas de Pagamento: Principais opções e como escolher as melhores

Postado em 27 de Novembro de 2020 Notícias de Gestão

As formas de pagamento não são apenas meios para receber dinheiro dos clientes, mas também importantes diferenciais competitivos.

Se o seu público gosta de usar o cartão de crédito e o smartphone para pagar pelas compras, você precisa se adequar a essas necessidades e oferecer o máximo de conveniência possível — ou ele pode acabar procurando o concorrente.

Por isso, não basta ter bons preços, um produto ou serviço excelente e um atendimento de qualidade: é preciso diversificar as formas de pagamento para atrair clientes e aumentar suas vendas.

Neste guia, você vai conhecer as principais opções do mercado e aprender a escolher as melhores para o seu negócio:

Leia até o fim e decida quais meios de pagamento aceitar.

Formas de pagamento são os meios disponibilizados pela empresa e escolhidos pelo cliente para pagar por um produto ou serviço.

O mais tradicional é o dinheiro em espécie, que é o principal meio de troca e aceito em qualquer transação.

Por muitos anos, os talões de cheques foram utilizados no dia a dia dos brasileiros, mas hoje são cada vez mais raros.

Em compensação, surgiram vários outros meios de pagamento mais seguros e práticos, como o cartão de crédito e débito, boletos, transferências bancárias e soluções de pagamento online.

Com o avanço da tecnologia e mudanças no perfil do consumidor, a tendência é que as formas de pagamento evoluam ainda mais, sempre na direção da transformação digital.

Hoje, já é possível pagar por uma compra aproximando o celular de uma máquina de cartão, escolhendo a opção “débito” no e-commerce ou apontando a câmera do celular para um QR Code, por exemplo.

Os hábitos dos brasileiros vêm mudando rapidamente quando se trata de formas de pagamento.

De acordo com o IX Relatório de Tendências de Meios de Pagamento da Minsait, publicado em 2020 na Veja, os brasileiros triplicaram o uso de pagamentos pelo celular, saltando de 8% em 2018 para 21% em 2019.

Essa categoria inclui os pagamentos “in-app”, como aqueles realizados nos apps iFood e Uber, os pagamentos com QR Code e os pagamentos por aproximação (contactless).

Já o cartão de débito e crédito é usado como principal forma de pagamento por 52% do público — em 2018, eram 27%.

Outro resultado interessante é a queda no uso do dinheiro vivo: apenas 25% da população segue utilizando as cédulas e moedas nas compras, em comparação com os 40% da pesquisa anterior.

Os números confirmam a tendência de digitalização dos pagamentos e as mudanças no perfil do consumidor brasileiro, que está mais à vontade com o uso do “dinheiro de plástico” (como são chamados cartões de débito e crédito) e dos pagamentos digitais no dia a dia.

Você já desistiu de uma compra porque estava sem dinheiro na carteira e descobriu que não aceitavam cartão?

Essa situação é inconveniente para o consumidor, que sai frustrado da loja, e para o empresário, que perde muitas vendas por não diversificar suas formas de pagamento.

Felizmente, boa parte dos comerciantes já se deu conta de que a maquininha de cartão é indispensável para garantir as vendas.

Nas lojas virtuais, variar os meios de pagamento online é ainda mais importante, porque não há limite geográfico para a concorrência.

Além disso, a prioridade dos pagamentos online é a segurança — daí a importância de oferecer várias opções ao consumidor e investir em um site seguro.

Como vimos, os meios de pagamento vêm se multiplicando e os consumidores querem que as empresas acompanhem o ritmo das mudanças, oferecendo cada vez mais opções para facilitar as compras.

Independentemente se você tem um negócio físico ou online, terá que se adaptar a essa nova realidade e diversificar ao máximo as formas de pagamento aceitas, se quiser atingir um público mais amplo e alavancar suas vendas.

Quanto mais meios de pagamento você oferecer, melhor será seu grau de diferenciação do concorrente.

Se você está em dúvida sobre as formas de pagamento que deve oferecer no seu negócio, está na hora de conhecer melhor as opções disponíveis no mercado.

Confira as mais utilizadas e seus prós e contras.

1. Dinheiro em espécie

Por mais que o “dinheiro de plástico” seja cada vez mais usado pela praticidade, o dinheiro em espécie ainda tem seu lugar na carteira dos brasileiros.

Ele é usado principalmente pela população desbancarizada (que não possui conta em banco e acesso a serviços financeiros) e em estabelecimentos com ticket médio baixo.

Para você ter uma ideia, existem 45 milhões de pessoas desbancarizadas no Brasil, segundo uma pesquisa do Instituto Locomotiva publicada na Época em 2019.

Logo, não dá para ignorar os pagamentos em dinheiro, por mais avançada que esteja a tecnologia nessa área.

As vantagens para o empresário são duas: a liquidez, pois você recebe o dinheiro no ato da venda, e a economia, pois não será cobrada taxa sobre cada transação, ao contrário de outros meios de pagamento.

Por outro lado, acumular muito dinheiro em espécie no caixa não é nada seguro e pode colocar o estabelecimento na mira de assaltantes.

Além disso, aceitar apenas dinheiro como forma de pagamento é muito limitado e prejudica o desempenho do negócio, por menor que seja.

2. Máquina de cartão

Se você tem uma loja física e não aceita pagamentos em cartão de crédito e débito, certamente está deixando de conquistar uma grande parcela do seu público-alvo.

Em primeiro lugar, pela questão da segurança (assim como não é inteligente a empresa ter muito dinheiro no caixa, o cliente evita andar com muitas notas na carteira), e depois porque não é prático, pois, pagando com o cartão, não é necessário sacar dinheiro o tempo todo.

De acordo com dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) publicados no Uol, os brasileiros gastaram R$ 1,84 trilhão em compras com cartões em 2019 (um crescimento de 18,7% em relação a 2018).

Por outro lado, há o risco de fraude e prazos demorados para receber — cerca de dois dias para compras no débito e um mês para crédito à vista, se não for contratada a antecipação de recebíveis.

Além disso, são cobradas taxas sobre cada transação, que geralmente vão de 1% a 5% sobre o valor da venda (além do aluguel ou compra da maquininha, dependendo do contrato com a adquirente).

Ainda que o pagamento com cartão saia mais caro, você precisa entender que atender às necessidades do cliente é mais importante.

Ou seja: vale a pena ter alguns custos extras com a maquininha se isso significa aumentar as vendas e atrair mais consumidores.

3. Intermediadores de pagamento no e-commerce

Caso o seu negócio seja totalmente virtual, você precisa investir em uma boa plataforma de e-commerce e diversificar ainda mais as formas de pagamento aceitas.

Para micro e pequenas empresas, há soluções prontas que podem ser personalizadas para atender às suas necessidades — e muitas delas integram o sistema de pagamentos com ferramentas de ERP e análise de fraudes.

Plataformas de comércio virtual, como Magento, Shopify e NuvemShop, já oferecem a integração com intermediadores de pagamento, como o PayPal (empresa americana) ou PagSeguro (serviço brasileiro), os mais usados por aqui.

Assim, a vantagem é que você não precisará desenvolver o seu próprio sistema de pagamento, e boa parte dos usuários já conhece os serviços intermediadores e confia neles.

As desvantagens são as taxas cobradas sobre cada transação (nas vendas à vista, 3,99% mais R$ 0,40 no PagSeguro e 4,79% mais R$ 0,60 no PayPal, por exemplo) e o fato de que, para ingressar no ambiente de pagamento, o usuário acessa um site externo.

4. Boleto bancário

boleto bancário é uma das formas de pagamento mais comuns nas lojas online, além de ser utilizada em faturas de cartão de crédito e contas do dia a dia.

A partir de um software, a empresa pode emitir um boleto com código de barras e numérico.

Dessa forma, o cliente pode imprimir o boleto e pagá-lo em um caixa eletrônico ou casa lotérica, ou simplesmente copiar o código numérico e pagar pelo internet banking, carteira digital ou app do banco.

A partir do pagamento do boleto (que é identificado via conciliação bancária), a entrega do produto é liberada e o dinheiro entra na sua conta em até três dias úteis.

De modo geral, a taxa cobrada pelo banco por boleto emitido é menor do que as que envolvem uma transação por cartão de crédito ou débito.

A única desvantagem é o prazo de compensação do boleto, que pode ser de até 3 dias úteis.

Lembrando que, desde 2018, as empresas só podem emitir boletos registrados, ou seja, que possuem identificação do cliente e ficam no sistema do banco desde a emissão.

5. Transferência bancária

transferência bancária é uma forma de pagamento muito simples: você passa o número da conta da sua empresa para o cliente, que transfere ou deposita o dinheiro e envia o comprovante da operação.

É livre de taxas para quem recebe o pagamento, e o dinheiro entra em poucas horas ou, no máximo, no dia seguinte.

Como ainda é uma solução pouco automatizada, só vale a pena se você tem uma loja virtual, não faz muitas transações por dia e oferece produtos sob encomenda ou exclusivos, com alto valor agregado — o que mantém o interesse do público independentemente da forma de pagamento.

Uma opção parecida é o débito online, ou Transferência Eletrônica de Fundos (TEF): uma solução que alguns bancos oferecem para fazer pagamentos instantâneos no e-commerce.

Nesse caso, o cliente só precisa acessar uma página de conexão segura com o banco, digita seus dados bancários e fazer a transferência — há uma pequena taxa para a empresa, que não costuma ser maior que R$ 1.

6. Pagamento por aproximação

pagamento por aproximação permite que o cliente pague pela compra aproximando um dispositivo da máquina de cartão.

Para isso, ele pode pode usar um smartphone (pagamento por meio de carteira digital), o próprio cartão de débito/crédito ou um dispositivo vestível (Ex: pulseiras e relógios inteligentes), desde que seja compatível com a tecnologia NFC (Near Field Communication).

Para compras abaixo de R$ 50,00, o cliente não precisa nem digitar a senha, tornando o processo muito mais ágil e prático.

De acordo com uma pesquisa da Mastercard, publicada em 2020 na MobileTime, 69% dos brasileiros passaram a usar mais os pagamentos por aproximação durante a pandemia do coronavírus, como forma de reforçar o distanciamento social e as medidas de prevenção.

Mesmo na pós-pandemia, essa tendência veio para ficar e é importante ter uma maquininha que suporte esse tipo de pagamento.

7. Pagamentos pelo celular

Por fim, os pagamentos pelo celular incluem os pagamentos por aproximação, QR Code e dentro de aplicativos, e vêm ganhando espaço pela sua praticidade.

Uma das principais razões para a popularidade dessa forma de pagamento é que não é preciso ter conta bancária para usá-la: basta utilizar uma carteira digital, por exemplo.

Mas o grande propulsor dos pagamentos pelo celular é o Pix, o novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central que permite transferências em até 10 segundos e funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Com ele, os pagamentos dos cliente vão cair diretamente na sua conta, sem intermediários, e as taxas para empresas prometem ser muito menores do que as praticadas atualmente pela rede bancária.

8. Link de pagamento

Para empresas que vendem por redes sociais como Facebook, Instagram ou WhatsApp, o link de pagamento é uma solução prática para receber o dinheiro sem precisar de uma maquininha ou loja virtual.

Basta ter conta em um intermediador de pagamentos ou carteira digital e enviar o link com o valor a ser pago diretamente para o cliente, que será direcionado para escolher entre diferentes formas de pagamento (cartão de crédito e débito, saldo da conta, boleto, etc.).

Da mesma forma que em outras formas de pagamento intermediadas, são cobradas taxas pela operação, mas vale a pena pela praticidade e conveniência oferecidas ao cliente.

Afinal, o consumidor só precisa clicar em um link para fazer o pagamento imediato, despertando o senso de urgência e aumentando as chances de fechar a venda.

Agora que você já conhece as principais formas de pagamento do mercado, é só avaliar quais se encaixam melhor no seu negócio e atendem às necessidades do seu público.

Para começar, você pode fazer uma pesquisa com seus clientes ou buscar pesquisas de mercado do seu segmento para descobrir como eles preferem pagar por suas compras.

Depois, dependendo dos meios de pagamento oferecidos, você terá que calcular possíveis custos extras e decidir se eles serão repassados ao consumidor, como no caso das taxas dos cartões, boletos e intermediadores.

Para isso, vale fazer um planejamento financeiro e rever os preços dos produtos ou serviços, conforme o impacto dos novos custos.

O importante é que as novas formas de pagamento sejam escolhidas de forma estratégica, com base no seu potencial para atrair novos clientes e aumentar suas vendas.

E lembre-se: uma diversidade maior de meios de pagamento pode ser o diferencial que faz o cliente escolher você em vez do concorrente.

O boleto é uma das formas de pagamento mais práticas e seguras que você pode oferecer para os seus clientes, e fica muito mais fácil emiti-lo com a Conta Azul Pro.

Com o Conta Azul Receba Fácil, você consegue emitir boletos registrados para cobrar seus clientes em poucos cliques, além de ter mais controle sobre seus recebimentos.

A vantagem é que os documentos de cobrança já são integrados ao seu financeiro, vendas e contas a receber, e o dinheiro cai automaticamente na conta bancária da sua empresa.

E o melhor: você só paga a tarifa (R$ 3,50 por boleto) quando o cliente paga o boleto, sem nenhum tipo de custo para cancelamento, reemissão ou boleto não pago.

Para começar as emissões, você não precisa nem falar com o seu banco: basta fazer um cadastro simples e resolver tudo pela internet.

E então, gostou de conhecer as formas de pagamento disponíveis?

Fonte: https://blog.contaazul.com/formas-de-pagamento