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Os tipos de anti phishing mais comuns

Postado em 29 de Junho de 2022 Notícias de Gestão

Phishing, que vem do termo fishing (pescar em inglês), é um tipo de golpe antigo na internet. E muitos usuários já sabem que se trata de quando hackers, usando identidades falsas, roubam dados e dinheiro. Porém, poucos se protegem com técnicas anti phishing.

Se manter seguro é importante para qualquer usuário digital. Porém, empreendedores têm uma responsabilidade maior ao lidar com o phishing. Afinal de contas, ele deve cuidar da segurança não só dos dados da empresa, mas também dos clientes e dos colaboradores.

Os golpistas digitais que praticam esse tipo de crime estão sempre evoluindo as técnicas praticadas. Porém, a proteção anti phishing também evolui e hoje em dia há 5 ótimas maneiras de se proteger contra essa fraude. E nós mostraremos quais são elas!

Descubra abaixo como você pode se proteger do phishing!???

O que é proteção anti phishing?

Proteção anti phishing é um termo geral para qualquer estratégia ou ferramenta digital que ajuda a evitar que o usuário caia nas fraudes chamadas phishing. Afinal, prevenir é melhor que remediar.

Até porque, a partir do momento que roubarem os dados do seu cartão, por exemplo, não tem como “pegar a informação de volta”. Você só pode bloquear as movimentações, entrar em contato com a credora para cancelar as transações e pedir um novo cartão.

Sim, o roubo do dinheiro em si pode ser revertido. Mas pense: quanta dor de cabeça você pode evitar apenas adquirindo novos hábitos e implementando ferramentas de segurança nas plataformas digitais da sua empresa?

E esse alerta não é só para a sua segurança pessoal. Também é importante cuidar dos dados da sua empresa, dos seus colaboradores e principalmente dos seus clientes. 

O empreendedor é responsável pela segurança de todos os dados da empresa, sejam parcial ou integralmente. Assim, roubos dessas informações poderão ter consequências legais para o seu negócio.

No caso dos clientes, há situações de phishing em que a empresa não é responsável por nada legalmente. Mas, convenhamos, seria péssimo para sua marca ter um histórico de associação a fraudes.

Tome como exemplo a forma que os bancos protegem os clientes. Sabe aquela mensagem que recebemos avisando que eles jamais pedirão dados da sua conta por sms ou e-mail? É um tipo de prevenção anti phishing.

Falando em sms e e-mail, é bom lembrar que os phishing podem funcionar de várias maneiras, como por meio de ligações telefônicas, clonagem de páginas ou envio de e-mails se passando por outras pessoas ou empresas.

Essa fraude vai além de roubar dinheiro. Há tipos de phishing para pegar dados e bagunçar as plataformas digitais de uma empresa, fazer espionagem industrial e outras atividades maliciosas.

Confira nosso e-book completo sobre phishing.

5 técnicas anti phishing 

 

1. Análise de conteúdo

A técnica anti phishing mais efetiva é a mesma para a maior parte das fraudes. Trata-se de ficar atento e analisar todo o tipo de conteúdo disponibilizado na internet.

Não acredite em dinheiro fácil, confira o e-mail do remetente e veja se o site é realmente daquela empresa. Sob qualquer suspeita, o melhor é não inserir dados ou enviar informações.

Quando se tratar de telefonemas, existe a possibilidade de encerrar a conversa e em seguida entrar em contato com a instituição que supostamente ligou para verificar se existe alguma pendência.

Ficar atento às notícias e comunicados de grandes empresas também é uma boa estratégia. Quando há alguma onda de golpes acontecendo, por vezes usando o nome de uma marca, ela poderá se pronunciar para alertar o público.

Por fim, sempre que uma pessoa entrar em contato e pedir que você se identifique, não faça isso de cara. Retribua o pedido de informações. Além de ser uma questão de educação se apresentar antes de pedir apresentações, é uma forma de saber com quem você está lidando.

Você conhece o que a LGPD diz e como ela funciona?

2. Antivírus

Um bom programa antivírus ajuda muito a proteger os seus dados. Porém, é necessário ser estratégico na hora de adquirir um. Muitas vezes, há programas que são os próprios distribuidores de malwares e ladrões de dados.

Também fique atento aos programas antivírus que não infectam, mas simulam problemas falsos. É uma forma de manter você preocupado e levar à contratação de pacotes mais caros ou simplesmente não descontinuar o serviço.

Converse e pesquise com profissionais da tecnologia da informação para descobrir o melhor antivírus. É a decisão mais segura a se tomar.

Uma boa plataforma de nuvem pode ajudar na proteção dos seus dados.

3. Autenticação de duas etapas

A autenticação de duas etapas é uma ferramenta digital para proteger acessos a contas, pastas e outras informações da empresa ou pessoais.

Ela funciona exigindo que uma pessoa, após fazer login em uma plataforma, confirme sua identidade através de outro meio ou dispositivo, como o celular. Muitos sistemas, como a Google, já implementam essa ferramenta automaticamente para alguns casos. E você pode optar por ampliar seu uso.

Essa forma de segurança anti phishing também serve para outros problemas. Restringir o acesso de golpistas, colaboradores de setores diferentes e mais pessoas que não devem tê-lo é sempre uma boa ideia.

Conheça o ransomware e saiba como se proteger de sequestros de dados.

4. Plugins anti phishing

Existem plugins de navegador anti phishing que operam verificando se o site acessado não se encontra na lista negra de golpistas. E esse tipo de ferramenta não abraça nem metade dos tipos de fraude, mas funcionam muito bem para o que se propõe.

Por esse tipo de programa geralmente ser grátis e não exigir muito espaço de armazenamento, é uma ótima ideia contar com um.

Alguns exemplos dos melhores e gratuitos, segundo matérias de especialistas, são Bitdefender TrafficLight, Panda Safe Web e Avast Online Security.

Conheça a importância da segurança da informação para o seu negócio.

5. Certificado SSL

Você já percebeu que, enquanto alguns endereços de sites começam com apenas http, outros começam com https? Isso acontece porque o segundo grupo é o dos que possuem o Certificado SSL.

Trata-se de um selo que garante que a troca de informações entre o usuário e o servidor está segura na hospedagem do site.

Apesar de ter sido criado em 1994, o SSL nem sempre recebeu tanta atenção. No entanto, nos últimos anos, os navegadores começaram até mesmo a alertar quando um site não tem esse certificado. 

Inclusive, ferramentas de busca online, como a Google, punem com baixa classificação os endereços que não oferecem essa segurança.

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